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Comitês populares sudaneses anunciam medidas antigolpe

Povo sudanês toma as ruas após a tentativa de 'golpe militar' em Cartum, Sudão, em 25 de outubro de 2021 [Ömer Erdem/Agência Anadolu]

Comitês populares na capital sudanesa anunciaram medidas e manifestações na quinta-feira para protestar contra um golpe militar contra o governo civil, informou a Agência Anadolu.

A Associação Profissional Sudanesa (SPA, na sigla em inglês) publicou um comunicado de comitês populares dos bairros de Bahri, no norte de Cartum, que anunciou um calendário que se estende até 17 de novembro de atividades pacíficas como comícios, discursos públicos, bloqueio de estradas e desobediência civil em geral.

O comunicado disse que o povo sudanês “não permitirá que nenhum grupo militar ou político, interno ou externo, roube as almas que partiram e o sangue que foi derramado”, referindo-se aos protestos em massa que depuseram o governante Omar Al-Bashir em abril de 2019.

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O chefe do conselho militar governante do Sudão, general Abdel Fattah Al-Burhan, declarou estado de emergência na segunda-feira e dissolveu o Conselho Soberano de transição e o governo.

A medida foi reprovada pela União Africana, que suspendeu as atividades do Sudão até que restabelecesse o regime civil. O Banco Mundial suspendeu a ajuda ao país e os EUA seguiram o exemplo, além da ampla condenação em todo o mundo.

Antes da tomada militar, o Sudão era administrado por um conselho soberano de autoridades militares e civis que supervisionava o período de transição até as eleições de 2023, como parte de um precário pacto de divisão de poder entre os militares e a coalizão Forças pela Liberdade e Mudança.

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