Kayed al-Fasfous, prisioneiro palestino em greve de fome nas cadeias de Israel, enfrenta agora risco iminente de morte, advertiu ontem (2) a comissão responsável pelo assunto dos prisioneiros da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).
Segundo comunicado, a saúde de Fasfous “está se deteriorando rapidamente e pode ser declarado óbito a qualquer momento”.
O prisioneiro de 32 anos, nativo de Hebron (Al-Khalil), Cisjordânia ocupada, mantém greve de fome há 111 dias, em protesto contra sua detenção administrativa — isto é, ferramenta israelense para aprisionar indivíduos sem julgamento ou acusação.
Kareem Ajwa, advogado da comissão, visitou Fasfous no Centro Médico de Barzilai e reportou que o prisioneiro sofre de “febre e dores severas em todo o corpo”.
“Ele não consegue se mexer e não sente suas pernas”, observou Ajwa. “No entanto, recusa qualquer exame nos hospitais israelenses e insiste em ir para a casa e ser tratado por médicos palestinos”.
LEIA: De Gandhi a al-Singace, a greve de fome é o último recurso na luta por liberdade