O secretário-geral do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã, Ali Shamkhani, disse ontem que as negociações para reavivar o acordo nuclear de 2015 entre Teerã e as potências mundiais fracassarão a menos que o presidente dos EUA, Joe Biden, dê garantias de que Washington não se retirará do acordo “novamente”.
“O Presidente dos EUA, sem autoridade, não está pronto para dar garantias. Se o status quo atual continuar, o resultado das negociações é claro”, disse Shamkhani no Twitter.
#رشتو
دعوت به #مذاکره در زمان جنگ و اکنون دارای مشابهتهای عبرتآموزی است:
حملات صدام ادامه داشت/ #تحریم ادامه دارد
بخشی از ایران در اشغال دشمن بود/ اقتصاد ملت #ایران به گروگان گرفته شده است
رزمندگان در جبههها دفاع میکردند/ دانشمندان فعالیت قانونی هستهای را ادامه میدهند 👇— علی شمخانی (@alishamkhani_ir) November 3, 2021
Ontem, o serviço diplomático da União Europeia anunciou que as negociações para retomar o acordo nuclear iraniano serão retomadas em 29 de novembro, em Viena.
Em abril passado, o Irã e seis potências iniciaram conversações para reavivar o acordo, entretanto, as conversações foram suspensas após as eleições presidenciais do Irã em junho, que levaram o presidente Ebrahim Raisi ao poder.
O acordo nuclear iraniano foi assinado em 2015 pelo Irã, EUA, China, Rússia, França, Reino Unido, Alemanha e União Europeia.
Sob o acordo, Teerã se comprometeu a limitar sua atividade nuclear a propósitos civis e, em troca, as potências mundiais concordaram em abandonar suas sanções econômicas contra o Irã.
Entretanto, os EUA, sob o Presidente Donald Trump, se retiraram unilateralmente do acordo em 2018 e reinstituíram sanções ao Irã, levando Teerã a deixar de cumprir o acordo nuclear.
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