O Marrocos negou alegações de que foi responsável pelo assassinato de três cidadãos argelinos em um “atentado a bomba” em caminhões que dirigiam entre Ouargla, na Argélia, e Nouakchott, na Mauritânia. Uma importante fonte marroquina negou na primeira resposta oficial à alegação de que as Forças Armadas Reais marroquinas haviam lançado uma batida nos países vizinhos.
Segundo o Al-Arabiya, a fonte marroquina insistiu que esta é uma “fabricação, que as autoridades mauritanas já negaram”. O oficial acusou a Argélia de tentar “fabricar uma crise sobre o uso de drones pelas forças armadas marroquinas”, e salientou que “dois caminhões argelinos cruzaram um campo minado carregando equipamento militar para a Frente Polisario”.
A Argélia apoia a Frente Polisario, que busca a independência para o Saara Ocidental, cuja soberania é reivindicada pelo Marrocos. A implicação é que os caminhões atingiram uma mina, matando os três homens como resultado.
A presidência argelina, entretanto, insistiu que os caminhões estavam envolvidos em “trocas comerciais normais entre os povos da região” no momento da explosão.
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