A antiga embaixada dos Estados Unidos em Teerã, que foi ocupada em 4 de novembro de 1979 após a Revolução Iraniana de 1979 liderada pelo fundador da República Islâmica, aiatolá Khomeini, agora serve como um museu para visitantes estrangeiros e locais.
Em 1979, um grande número de estudantes iranianos invadiu a embaixada dos Estados Unidos em Teerã, pulando seus muros, fazendo pelo menos 60 reféns, a maioria diplomatas e funcionários da embaixada.
Os reféns foram libertados em 21 de janeiro de 1981, exatamente 444 dias após o início da crise. Durante este período, os dois países tornaram-se inimigos jurados e, ao longo dos anos, as tensões só aumentaram.
O incidente que ocorreu há mais de quatro décadas desempenhou um papel fundamental no aumento das tensões entre o Irã pós-revolução e os EUA, o que levou a uma ruptura nos laços políticos e diplomáticos entre os dois países.
O prédio da embaixada, que fica em um vasto complexo no centro de Teerã, foi entregue ao Corpo de Guardas Revolucionários do Irã após a ocupação.
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Agora, no aniversário do ataque histórico, o prédio principal da Embaixada dos Estados Unidos, que cobre uma área de 50.000 metros quadrados no total e que foi transformado em museu em 2016, foi reaberto após o fechamento do coronavírus e obras de renovação.
Os visitantes verão os slogans anti-EUA espalhados pelas paredes do prédio da embaixada, bem como conhecerão o prédio principal de serviços, onde ficava a sala do embaixador antes da ocupação.
Outras partes da embaixada continuam a ser usadas pelo Corpo de Guardas Revolucionários.
Uma das salas incluía uma caixa de vidro na qual os diplomatas podiam conduzir conversas ultrassecretas sem medo de serem ouvidos.