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Manifestantes do Sudão: “Sem conversas, sem reconciliação e sem parceria” com o Conselho Militar

Milhares de pessoas fazem uma manifestação exigindo o fim da intervenção militar e a transferência da administração para civis em Cartum, Sudão, em 30 de outubro de 2021 [Mahmoud Hja/Agência Anadolu]

A Associação dos Profissionais Sudaneses, que está liderando os protestos contra o golpe militar, anunciou na sexta-feira que não haveria negociações ou parceria com o Conselho Militar, informou a Agência Anadolu.

A associação divulgou em uma declaração no Facebook: “As forças revolucionárias hastearam suas bandeiras e disseram: ‘Sem conversas, sem reconciliação e sem parceria'”.

A declaração acrescentou: “Reiteramos que os ditames externos, que não representam nosso povo e seus interesses, assim como as propostas superiores, que representam apenas uma elite interna isolada, são inúteis”.

Além disso, a declaração dizia: “Aqueles que estão procurando uma nova reconciliação que faça os golpistas retornarem ao escopo devem reconhecer que seus esforços serão ignorados pela vontade de nosso povo”.

Isto veio após o acordo do líder militar do Sudão, Abdel Fattah Al-Burhan, com os EUA sobre a necessidade de acelerar a formação de um novo governo após ordenar a libertação de quatro ministros do governo deposto.

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Em uma declaração emitida na quinta-feira, o escritório de Al-Burhan compartilhou que este acordo se seguiu a um telefonema entre Al-Burhan e o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.

“As duas partes concordaram sobre a necessidade de manter o caminho da transição democrática, a necessidade de completar as estruturas do governo de transição e acelerar a formação do governo”, revelou o escritório de Al-Burhan.

Na quinta-feira, o assessor de mídia de Al-Burhan, Taher Abouhaga, também observou: “Estamos considerando todas as iniciativas internas e externas para servir ao interesse nacional. A formação do governo é iminente”.

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