Neste domingo (7), o movimento palestino Hamas voltou a responsabilizar Israel pelo sofrimento imposto aos prisioneiros palestinos nas cadeias da ocupação.
“O Hamas responsabiliza plenamente a ocupação sionista pelas repercussões do perigoso sofrimento infringido aos prisioneiros palestinos em greve de fome, que protestam contra sua detenção administrativa”, advertiu o grupo em comunicado.
“Condenamos todas as práticas e tentativas do Serviço Penitenciário de Israel de desencorajar os prisioneiros de manter seu protesto”, acrescentou a nota.
Segundo o Hamas, os palestinos em greve de fome “buscam sua liberdade”.
Além disso, o movimento sediado em Gaza observou que a questão dos prisioneiros demanda que todos os palestinos assumam compromissos e mobilizem esforços de solidariedade, ao recorrer a todas as formas de luta pelo fim da opressão.
“Exortamos todos os órgãos humanitários e internacionais a quebrar seu silêncio e assumir ações imediatas e efetivas, para encerrar o sofrimento dos detidos, sobretudo aqueles em greve de fome, além de dar fim a todos os crimes e violações da ocupação”.
Seis prisioneiros palestinos continuam em greve de fome, em protesto contra sua detenção administrativa — isto é, sem julgamento ou sequer acusação.
Kayed al-Fasfous, o primeiro a adotar a iniciativa, permanece sem comer há 117 dias.
Grupos de direitos humanos estimam que há aproximadamente 4.600 prisioneiros palestinos nas cadeias de Israel, dos quais ao menos 500 estão sob detenção administrativa.
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