Neste domingo (7), a Autoridade Palestina (AP) voltou a repudiar a recusa israelense em reabrir o consulado dos Estados Unidos, incumbido do relacionamento com representantes palestinos, na cidade ocupada de Jerusalém Oriental.
As informações são da agência Anadolu.
Neste sábado (6), o Primeiro-Ministro de Israel Naftali Bennett reafirmou que não há lugar para um consulado americano-palestino em Jerusalém.
A postura de Bennett representa um “teste crítico” ao governo de Joe Biden, destacou o Ministério de Relações Exteriores da Autoridade Palestina, em nota.
Em seguida, a chancelaria em Ramallah exortou a Casa Branca a preservar sua promessa e reabrir o consulado em Jerusalém.
“É mais do que a hora da comunidade internacional assumir a liderança em respeito a suas responsabilidades legais e morais sobre a ocupação e seus assentamentos, a fim de encerrar sua fiabilidade miserável junto ao governo israelense”, afirmou o comunicado.
Em 2019, o então presidente americano Donald Trump decidiu fechar o consulado e fundí-lo à embaixada de Israel, recém transferida de Tel Aviv a Jerusalém ocupada.
Nos últimos meses, o Secretário de Estado dos Estados Unidos Antony Blinken — sob a gestão democrata de Biden — reiterou planos para reabrir o consulado palestino.
Jerusalém permanece no âmago do conflito israelo-palestino. Os palestinos esperam instituir um estado próprio, com Jerusalém Oriental como sua capital.