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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

ONU alerta para desastre econômico nos territórios palestinos

Palestinos protestam contra o desemprego na Cidade de Gaza, 7 de outubro de 2018 [Mustafa Hassona/Agência Anadolu]

A situação financeira nos territórios palestinos ocupados é “terrível”, advertiu ontem (11) um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a persistente estagnação do desenvolvimento e a alta taxa de desemprego na região.

No documento compilado por seu escritório, Tor Wennesland, coordenador especial das Nações Unidas para o processo de paz no Oriente Médio, exortou uma “resposta coordenada para abordar a rápida deterioração fiscal e econômica na Palestina”.

ONU alerta para desastre econômico nos territórios palestinos

O relatório sugeriu ainda cooperação entre Israel, Autoridade Palestina, Israel e agentes internacionais, nos próximos meses, para tratar do problema.

“Ajustes de curto prazo, focados em estabilizar e administrar crises recentes são necessários, mas não são suficientes”, destacou Wennesland.

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O relatório será apresentado durante encontro do Comitê de Articulação Ad Hoc, principal mecanismo de coordenação política internacional para os territórios palestinos ocupados, com início na próxima quarta-feira (17), na cidade de Oslo.

“É cada vez mais difícil para a Autoridade Palestina cobrir gastos mínimos, muito menos conduzir investimentos cruciais para o povo palestino”, prosseguiu Wennesland.

Durante reunião de emergência realizada na última terça-feira (9), o governo palestino aprovou uma série de medidas para reagir à crise financeira, incluindo redução dos salários de aproximadamente 140 mil funcionários públicos.

O gabinete reuniu-se horas após o Banco Mundial advertir para a possibilidade de que Ramallah não consiga “cumprir suas obrigações fiscais até o fim deste ano”.

Em setembro, revelou-se que 2020 foi o pior ano para a Autoridade Palestina em termos econômicos, desde sua criação em 1994, devido aos avanços coloniais israelenses e a pandemia de coronavírus. No período, a economia palestina encolheu 11.5%.

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