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Pressionado, Israel soltará palestino em greve de fome, mas deixa para fevereiro

Encerrando sua greve de fome, que já dura 113 dias, o prisioneiro Miqdad Al-Qawasmi aguardará a data de soltura negociada após muita pressão sobre Israel.

As autoridades prisionais israelenses concordaram em libertar o prisioneiro palestino  Miqdad Al-Qawasmi e, de acordo com o site Russia Today, fixaram a data em 27 de janeiro

Com este acordo, obtido após muita pressão palestina e sacrifício pessoal do prisioneiro que decidiu arriscar a própria vida por justiça,  Miqdad Al-Qawasmi concordou em encerrar sua greve de fome, que já dura 113 dias.

O diretor do Gabinete de Informação dos Prisioneiros, Nahid Al-Fakhouri, anunciou que um acordo foi alcançado para libertar Al-Qawasmi depois de “longas e árduas rodadas de diálogo travadas pelo Comitê de Liderança Superior dos Prisioneiros do Hamas”.

O chefe do comitê, Salama Al-Qatawi, e o oficial de relações exteriores do órgão informaram que “se encontraram com o heróico prisioneiro Miqdad Al-Qawasmi e tiveram sua saúde assegurada”, acrescentou Al-Fakhouri.

Al-Qawasmi lançou uma greve de fome em protesto contra sua contínua detenção administrativa – prisão sem acusação ou julgamento – que foi renovada na quinta-feira passada e ele foi condenado a ser transferido da unidade de terapia intensiva do Hospital Kaplan para a Clínica Prisional Ramle.

O peso de Miqdad Al-Qawasmi caiu quase pela metade desde 21 de julho, quando ele começou a recusar comida e a beber apenas água com sal, diz sua família.

Greves de fome denunciam prisões imotivadas

As greves de fome tem sido o último recurso dos prisioneiros palestinos contra prisões injustas, julgamentos infundados, e em especial as prisões administrativas, que são feitas a qualquer momento sem precisar de crime ou acusação. Basta que sejam palestinos. No mês passado, especialistas da ONU expressaram grande temor pelas vidas dos grevistas de fome e pediram a Israel que libertasse ou acusasse os prisioneiros e acabasse completamente com sua prática ilegal de detenção administrativa.

“Em violação ao direito internacional, Israel continua a usar a detenção administrativa para prender mais de 500 palestinos – incluindo seis crianças – sem acusações, sem julgamentos, sem condenações, tudo com base em informações secretas classificadas às quais os detidos não têm acesso”, afirmam os especialistas. disse. “Eles não têm como contestar essas alegações não divulgadas e não sabem quando, ou se, serão soltos.”

LEIA: Grevista palestino pode morrer a qualquer minuto, alerta família

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