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Catar pede o fim da normalização com o regime de Assad

O presidente sírio Bashar Al-Assad em Damasco, Síria, em 11 de fevereiro de 2016 [JOSEPH EID/AFP/Getty Images]

Mohammed Al-Thani, vice-primeiro-ministro do Catar e ministro das Relações Exteriores do Catar, na sexta-feira, apelou para que parassem a normalização com o regime de Bashar Al-Assad da Síria.

Em declaração proferida em uma entrevista coletiva realizada por Al-Thani e pelo Secretário de Estado norte-americano Antony Blinken no Departamento de Estado norte-americano em Washington, Al-Thani afirmou: “Vemos que a normalização com o regime de Assad não é um passo que estejamos pensando ou considerando agora”. Al-Thani também expressou:

“Acreditamos que todos os crimes que ele cometeu contra seu próprio povo precisam ser responsabilizados”.

Entretanto, o funcionário do Catar acrescentou: “Apoiamos a resolução política e a transição política ali de forma pacífica com o apoio da Resolução 2254 do Conselho de Segurança”.

O ministro do Catar explicou que seu país “não pode criticar” os países da região “tentando re-engajar e reintegrar a Síria”, pois eles “estão tomando suas decisões com base em suas avaliações e suas próprias preocupações, e este é seu direito soberano”.

Mas ele acrescentou: “Será um desejo unificar todos os países da região quando se tratar da questão da Síria, e esperamos que os países sejam desencorajados de tomar novas medidas com o regime sírio para não prejudicar a miséria do povo sírio”.

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Enquanto isso, o Secretário de Estado Blinken indicou que os EUA estavam “preocupados com os sinais” enviados através de visitas feitas por alguns funcionários da região.

“Eu simplesmente exortaria todos os nossos parceiros a lembrar os crimes que o regime de Assad cometeu e de fato continua a cometer”, disse ele, acrescentando: “Não apoiamos a normalização e, mais uma vez, gostaríamos de enfatizar aos nossos amigos e parceiros que considerem os sinais que eles estão enviando”.

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