O Sultão de Omã Haitham Bin Tariq perdoou mais de 200 prisioneiros como “gesto de boa vontade”, às vésperas do 51° Dia Nacional — principal feriado do país.
Segundo a imprensa estatal: “Sua Majestade e Supremo Comandante, Haitham Bin Tariq, emite seu perdão especial a 252 prisioneiros, incluindo 84 estrangeiros, na ocasião do 51° Dia Nacional, em consideração às famílias dos detentos”.
Nesta quinta-feira (18), o regime pretende realizar uma queima de fogos na capital Muscat e na província de Dhofar, além de inaugurar uma série de projetos de desenvolvimento.
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Sebaa bin Hamdan Al-Saadi, chefe da Secretaria-Geral de Comemorações Nacionais, confirmou uma parada militar a ser realizada sob o patronato do sultão omanense.
Não obstante, a festa deste ano — como ocorreu no ano anterior — será relativamente reduzida, devido a cortes nos gastos públicos e a pandemia de coronavírus. O governo, neste entremeio, alega restaurar a economia e criar novos empregos.
“O foco é encontrar trabalho para milhares de nossos graduados; por isso, o governo decidiu poupar recursos”, afirmou Qassim al-Kharusi, ex-funcionário do Ministério das Finanças. “Apesar do preço do petróleo subir ligeiramente … não significa gastança”.
O Dia Nacional celebra a independência omanense da metrópole portuguesa, em 1650, além do aniversário do ex-governante Qaboos Bin Said, falecido no último ano.
Seu primo Haitham foi nomeado sucessor em uma transição tranquila.
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