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AP acompanha refugiados palestinos na fronteira polaco-bielorrussa

Forças polonesas guardam fronteira com a Bielorrússia, em meio à mais recente crise migratória na Europa, em Grodno, Bielorrússia, 18 de novembro de 2021 [Sefa Karacan/Agência Anadolu]

A Autoridade Palestina (AP) confirmou ontem (21) acompanhar a questão de seus cidadãos presos em meio à crise de refugiados na fronteira polaco-bielorrussa.

As informações são da agência de notícias Wafa.

Em nota, o Ministério de Relações Exteriores e Assuntos dos Expatriados em Ramallah declarou: “Com base nas diretrizes do chanceler Riyad al-Maliki, nosso embaixador em Minsk está acompanhando a questão dos refugiados palestinos 24 horas por dia”.

“A embaixada palestina exerce todos os esforços disponíveis para manter contato com os palestinos presos na zona neutra, entre Polônia e Bielorrússia”, acrescentou.

O comunicado destacou, porém, que o número exato de palestinos na região é desconhecido.

“Os refugiados têm vistos de turistas ou estudantes”, prosseguiu a chancelaria palestina, ao reafirmar serviços oferecidos por sua embaixada aos cidadãos em questão.

Após anunciar a morte de uma mulher palestina na fronteira europeia, a embaixada alegou conduzir arranjos para reaver o corpo à sua família; contudo, sem detalhes.

Em 17 de novembro, relatos surgiram de que a refugiada de 44 anos foi presa em uma estação de trem a caminho de Minsk, junto de outros requerentes de asilo. Posteriormente, foi descoberta morta em circunstâncias misteriosas.

Segundo informações, a vítima havia deixado o campo de refugiados de Neirab, na província de Aleppo, norte da Síria.

LEIA: Polônia diz que Bielorrússia leva imigrantes de volta à fronteira

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