A Autoridade Palestina (AP) confirmou ontem (21) acompanhar a questão de seus cidadãos presos em meio à crise de refugiados na fronteira polaco-bielorrussa.
As informações são da agência de notícias Wafa.
Em nota, o Ministério de Relações Exteriores e Assuntos dos Expatriados em Ramallah declarou: “Com base nas diretrizes do chanceler Riyad al-Maliki, nosso embaixador em Minsk está acompanhando a questão dos refugiados palestinos 24 horas por dia”.
“A embaixada palestina exerce todos os esforços disponíveis para manter contato com os palestinos presos na zona neutra, entre Polônia e Bielorrússia”, acrescentou.
O comunicado destacou, porém, que o número exato de palestinos na região é desconhecido.
“Os refugiados têm vistos de turistas ou estudantes”, prosseguiu a chancelaria palestina, ao reafirmar serviços oferecidos por sua embaixada aos cidadãos em questão.
Após anunciar a morte de uma mulher palestina na fronteira europeia, a embaixada alegou conduzir arranjos para reaver o corpo à sua família; contudo, sem detalhes.
Em 17 de novembro, relatos surgiram de que a refugiada de 44 anos foi presa em uma estação de trem a caminho de Minsk, junto de outros requerentes de asilo. Posteriormente, foi descoberta morta em circunstâncias misteriosas.
Segundo informações, a vítima havia deixado o campo de refugiados de Neirab, na província de Aleppo, norte da Síria.
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