Diplomatas da Europa firmam oposição aos assentamentos de Israel

Chefes e representantes da política externa da União Europeia reafirmaram nesta segunda-feira (22) sua oposição aos projetos de expansão dos assentamentos ilegais israelenses nos territórios palestinos ocupados da Cisjordânia e Jerusalém Oriental.

Os diplomatas visitaram diversas áreas na Cisjordânia, incluindo os setores E1 e Qalandia, além do perímetro externo de Jerusalém ocupada, após um recente anúncio israelense de que pretende avançar com projetos coloniais majoritários na região.

As informações são da agência de notícias Wafa.

Segundo a reportagem, a visita foi organizada pela ong israelense Ir Amim, que “informou os diplomatas sobre as consequências extremamente preocupantes da expansão dos assentamentos de Givat Hamatos, Har Homa, E1 e Qalandia/Atarot”.

Ainda ontem, o gabinete do representante europeu para Gaza e Cisjordânia, Sven Kuhn von Burgsdorff, divulgou um comunicado de imprensa sobre a questão.

No informe, comentou von Burgsdorff: “A recente aprovação de milhares de unidades residenciais para colonos israelenses tem como objetivo cortar o vínculo entre os palestinos e sua cidade e alterar, portanto, a identidade de Jerusalém Oriental”.

“Os assentamentos são clara violação da lei internacional e representam um obstáculo para uma paz justa, duradoura e abrangente entre palestinos e israelenses”, reiterou.

Em outubro, o Conselho Supremo de Planejamento de Israel deferiu o avanço das obras para 2.860 unidades residenciais em 30 assentamentos ilegais, nos territórios ocupados.

Em 6 de dezembro, o Comitê de Obras e Planejamento do Distrito de Jerusalém conduzirá uma audiência para debater ainda a construção de 9 mil unidades residenciais a colonos exclusivamente judeus, no assentamento de Atarot, em Jerusalém Oriental.

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