Dois pacientes com coronavírus morreram e outros dois ficaram feridos em um incêndio que deflagrou-se em um hospital privado de Mohandissen, na região metropolitana de Gizé.
O incidente foi causado por um curto-circuito em um respirador, na unidade de terapia intensiva (UTI), segundo informações divulgadas pela agência estatal Al-Ahram.
As chamas se espalharam pelos dois primeiros andares do hospital antes de alcançar as vítimas. Dois outros pacientes foram resgatados por bombeiros e paramédicos.
O Egito, no entanto, vivencia uma onda de incêndios mortais em seus hospitais. Analistas responsabilizam regulações e parâmetros precários de segurança.
Em dezembro de 2020, sete pessoas foram mortas e outras ficaram feridas após um incêndio atingir um hospital privado que tratava pacientes com covid-19, nos subúrbios do Cairo.
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Em junho do mesmo ano, outros sete pacientes morreram em Alexandria. Dessa vez, segundo as informações, o curto-circuito ocorreu em um aparelho de ar condicionado.
No mês anterior, as chamas tragaram uma ala de quarentena no Cairo.
Em março de 2021, um incêndio deflagrou-se em um prédio de quatro andares utilizado utilizado pela indústria têxtil, no norte do Cairo. Vinte pessoas morreram e 24 ficaram feridas.
Três meses depois, seis adolescentes foram mortos em um reformatório no Cairo.