Itamar Ben-Gvir, membro do Knesset e líder do partido de extrema-direita Poder Judeu (Otzma Yehudit), apresentou um novo projeto de lei para impedir que professores em Jerusalém ocupada e no território considerado Israel — isto é, capturado via limpeza étnica, em 1948 — expressem sua solidariedade à causa palestina.
A televisão israelense reportou a proposta: “De acordo com a legislação, qualquer professor que comprovadamente apoie ou auxilie a causa palestina será exonerado”.
Segundo as informações, trata-se de um esforço para reagir a “casos cada vez mais frequentes de professores contratados por escolas financiadas pelo Ministério da Educação de Israel que expressaram seu apoio a atos ou organizações que operam contra a ocupação”.
A proposta demanda que “professores, supervisores e funcionários do Ministério da Educação comprometam-se claramente em não apoiar qualquer ação contra Israel, assim como organizações que se opõem à entidade, além de impedir a publicação de qualquer propaganda nas escolas em favor da luta palestina”.
LEIA: Extensão do isolamento de sheikh Salah por Israel tem motivação política, disse o Hamas