Riyadh Mansour, enviado permanente da Autoridade Palestina (AP) nas Nações Unidas, advertiu ontem (1°) para a possibilidade de uma “guerra religiosa” no Oriente Médio, devido aos “persistentes crimes israelenses contra o povo palestino”.
Durante encontro realizado na sede da Assembleia Geral da ONU, reafirmou Mansour: “A hora chegou de dar fim ao sofrimento do povo palestino e encerrar a ocupação israelense”.
“Os palestinos não buscam mais do que lhes garante a lei internacional, mas tampouco aceitam menos”, reiterou. “Nenhum poder na terra pode impedi-los de alcançar seu objetivo”.
“Os palestinos vivenciaram as consequências da opressão e expropriação por décadas”, acrescentou. “Contudo, jamais perderam sua esperança e seu desejo de viver com liberdade em suas terras, sem discriminação ou arbítrio de terceiros”.
O embaixador alertou então para as consequências da falta de soluções políticas e justiça adequada aos “crimes de guerra cometidos diariamente” pela entidade sionista.
A insistência de Israel em negar o direito de retorno, a escalada contra a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) e políticas de apartheid ameaçam a paz e segurança internacional, enfatizou Mansour.
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