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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Hamas aplaude postura da Malásia contrária à normalização

Protesto em solidariedade ao povo palestino, em Kuala Lumpur, Malásia, 8 de dezembro de 2017 [Alexandra Radu/Agência Anadolu]
Protesto em solidariedade ao povo palestino, em Kuala Lumpur, Malásia, 8 de dezembro de 2017 [Alexandra Radu/Agência Anadolu]

O movimento palestino Hamas enalteceu nesta quarta-feira (1°) a postura adotada pela Malásia contrária à normalização com o estado ocupante de Israel, por meio de um comunicado divulgado em seu website.

“O Hamas saúda a postura genuína da Malásia de rejeitar todas as formas de normalização com o inimigo sionista, com destaque para sua recente recusa em permitir a entrada de uma equipe desportiva sionista em suas terras”, declarou o comunicado.

Na última semana, o governo malaio indeferiu o visto a uma equipe israelense que pretendia participar do Campeonato Mundial de Squash, na modalidade na masculina, com início marcado para 7 de dezembro.

Em resposta, o Comitê Internacional de Squash revogou o direito do país de sediar o torneio.

“O Hamas lamenta essa medida contraprodutiva”, destacou a mensagem, ao insistir que todos os países deveriam seguir os passos da Malásia, ao se tratar da ocupação israelense.

O movimento palestino sediado em Gaza também enalteceu o compromisso histórico de Kuala Lumpur em opôr-se à normalização com Israel, ao observar que essa mesma postura foi demonstrada diversas vezes nos últimos anos.

“Reiteramos nosso apoio ao direito malaio de sediar o torneio e outros eventos internacionais, sem ter de aceitar delegações sionistas”, acrescentou o grupo de resistência.

A nota compartilhada online enfatizou ainda os crimes persistentes da ocupação israelense contra o povo palestino, incluindo ataques a pessoas, propriedades e lugares sagrados, além de “agressões deliberadas ao esporte palestino”.

“A entidade criminosa sionista não merece participar de fóruns internacionais”, concluiu o Hamas. “E deve ser responsabilizada por seus crimes em todos os níveis”.

LEIA: Dia de Solidariedade ao povo Palestino

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