Neste sábado (4), a polícia israelense executou a tiros Mohammad Salima, de 25 anos, perto do Portão de Damasco, área de acesso à Cidade Velha de Jerusalém ocupada.
As informações são da agência de notícias Anadolu.
A Autoridade Palestina (AP) denunciou o episódio como crime de guerra.
Um vídeo gravado por ativistas registrou o momento no qual um policial atirou contra Salima, quando o jovem palestino já estava rendido no chão. Outro vídeo mostra policiais com armas em punho, para impedir o acesso de paramédicos ao local.
“Este crime é parte da escalada israelense contra nosso povo e os assassinatos diários não podem ser ignorados”, afirmou Ramallah em nota compartilhada pela agência Wafa.
A Autoridade Palestina também exortou a comunidade internacional a “intervir imediatamente para dar fim aos crimes de Israel, proteger o povo palestino, encerrar a ocupação e estabelecer um estado palestino independente com Jerusalém Oriental como sua capital”.
O Escritório do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) descreveu a morte de Salima como “execução extrajudicial”.
A polícia israelense alegou que Salima conduzia uma tentativa de ataque a faca; contudo, sem conceder detalhes. O pretexto é frequentemente evocado em casos similares.
Organizações nacionais e internacionais denunciam soldados israelense por atirar contra palestinos que não representam qualquer ameaça — em flagrante indiferença ao direito à vida.
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