Centenas de pessoas no norte do Iraque participaram ontem de uma procissão fúnebre realizada a 41 yazidis cujos restos mortais foram recentemente encontrados em uma vala comum deixada pelo Daesh na pequena vila de Kojo nas montanhas Sinjar.
Os restos mortais das vítimas foram identificados por meio de testes de DNA.
Tambores puderam ser ouvidos e flautas tradicionais tocadas enquanto os soldados iraquianos carregavam 41 caixões de madeira.
Retratos das vítimas – homens e mulheres – foram colocados na frente de cada caixão antes de serem baixados ao solo.
Flores e a bandeira do Iraque foram colocadas em cima dos caixões.
As vítimas foram enterradas na escola da aldeia, que foi transformada em um museu em homenagem às vítimas do massacre de Kojo.
No verão de 2014, o Daesh assumiu o controle de Sinjar e um terço do Iraque, matando milhares de vítimas e enterrando-as em valas comuns.
De acordo com as autoridades, cerca de 7.200 pessoas, incluindo cerca de 3.000 yazidis, ainda estão desaparecidas na governadoria de Nínive, onde estão localizados Kojo e Mosul, que o grupo extremista considerou a “capital” de seu chamado califado.
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