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Agência da ONU pede ação urgente para atender às necessidades críticas de água na Somália

Rapazes somalis aguardam na fila de um centro de distribuição de 'comida úmida' do Programa Mundial de Alimentos no centro de Mogadíscio [Giles Clarke/Getty Images]
Rapazes somalis aguardam na fila de um centro de distribuição de 'comida úmida' do Programa Mundial de Alimentos no centro de Mogadíscio [Giles Clarke/Getty Images]

A Unicef pediu, na sexta-feira, uma ação urgente para atender às necessidades críticas de água da Somália devido ao agravamento da seca no país do Chifre da África, relatou a Agência Anadolu.

Cerca de 2,6 milhões de pessoas enfrentam escassez de água devido às severas secas na Somália, de acordo com um comunicado da Unicef.

“A escassez de água e as condições de seca contribuíram para o aumento dos preços da água, levando a deslocamentos, morbidade relacionada à diarreia e desnutrição em muitas partes da Somália”, disse o comunicado.

As atuais regiões mais afetadas na Somália incluem Gedo, Bay, Bakol, Lower Juba, Galgadud, Mudug e partes das regiões de Bari, Nugaal, Sool, Sanaag, Togdheer e Hiraan.

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A declaração disse que mais de dois milhões de pessoas em 66 distritos estão em extrema necessidade e irão necessitar de serviços de água, saneamento e higiene (WASH) para salvar vidas nos próximos seis meses.

Entre os que mais correm risco, estão 1,7 milhão de crianças e mulheres expostas a riscos de proteção devido aos recursos hídricos limitados.

“Sem um aumento urgente dos serviços de WASH, mais de três milhões de pessoas terão necessidades graves até o final de março de 2022 e não terão acesso à necessidade mínima de água diária de 45 litros por família”, de acordo com a Unicef.

Quando contatado pela Agência Anadolu, o Ministério Humanitário e de Gestão de Desastres da Somália se recusou a comentar.

A Somália enfrenta atualmente a pior seca em décadas, que já custou a vida a pelo menos sete pessoas, incluindo cinco crianças, na região de Gedo.

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