A Autoridade Palestina (AP) condenou, na sexta-feira, o assassinato do palestino Jamil Abu Ayyash pelas forças de ocupação israelenses durante protestos na cidade de Beita, informou a mídia palestina.
Em uma declaração emitida pelo Ministério de Relações Exteriores e Expatriados, a AP instou o Tribunal Penal Internacional (TPI) a tomar medidas contra a ocupação israelense por causa desse assassinato.
Abu Ayyash, 31, sofreu um sério ferimento na cabeça depois de ser atingido por munição real por soldados da ocupação israelense em Beita por volta das 2h da sexta-feira.
Ele foi levado às pressas para um hospital próximo para tratamento urgente, mas foi declarado morto uma hora depois.
“A repressão da ocupação de cidadãos palestinos que participam de protestos não violentos com balas vivas é um crime em todos os sentidos da palavra, que equivale a um crime de guerra e um crime contra a humanidade”, anunciou o ministério em um comunicado.
A declaração considera o governo de ocupação israelense total e diretamente responsável pelo crime, convocando o comitê de investigação permanente formado pelo Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas para iniciar uma investigação imediata sobre os crimes da ocupação israelense e seus colonos.
Enquanto isso, o primeiro-ministro da AP, Mohammad Shtayyeh, condenou veementemente o assassinato de Abu Ayyash por Israel e expressou suas sinceras condolências à sua família.
LEIA: Suécia doa 5,7 mi de dólares à UNRWA para reconstrução de Gaza