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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Ícone palestino Raed Salah é libertado da prisão israelense

O ícone palestino Sheikh Raed Salah chega à sua casa em Umm Al-Fahm ao ser libertado, após 17 meses na Prisão e Centro de Detenção Megiddo, em Israel, em 13 de dezembro de 2021. [Mostafa Alkharouf - Agência Anadolu]
O ícone palestino Sheikh Raed Salah chega à sua casa em Umm Al-Fahm ao ser libertado, após 17 meses na Prisão e Centro de Detenção Megiddo, em Israel, em 13 de dezembro de 2021. [Mostafa Alkharouf - Agência Anadolu]

“Salah foi libertado da prisão e está voltando para casa”, disse Omar Khamaysi à Agência Anadolu.

Agitando faixas verdes, muitos palestinos pararam do lado de fora da prisão de Megiddo, no norte de Israel, para dar as boas-vindas a Salah.

O Comitê Superior de Acompanhamento para Cidadãos Árabes de Israel, o órgão mais representativo dos residentes árabes de Israel, também está planejando organizar uma cerimônia de recepção para Salah em sua cidade natal Umm al-Fahm.

“O sheikh Salah foi preso injustamente e pagou o preço de preservar os princípios de nosso povo e defender a abençoada mesquita de Al-Aqsa”, disse o comitê em um comunicado no domingo.

Salah, o líder do ramo norte do Movimento Islâmico em Israel, foi detido em agosto de 2017 e indiciado por suposta incitação, deviado a suas críticas à construção de detectores de metal no complexo da Mesquita de Al-Aqsa em Jerusalém.

Ele foi condenado a 28 meses de prisão por um tribunal israelense. Ele cumpriu 11 meses, metade dos quais em confinamento solitário antes de ser transferido para prisão domiciliar.

Depois de dois anos em prisão domiciliar, em agosto de 2020, Salah começou uma pena de prisão de 17 meses sob a acusação de incitação.

Defensor ferrenho dos direitos palestinos, Salah fez uma série de protestos contra as políticas israelenses e fez campanha contra a expansão dos assentamentos israelenses nos territórios ocupados.

Desde 2015, Israel proibiu Salah de viajar para fora do país por motivos aparentemente relacionados à “segurança nacional”.

O Movimento Islâmico em Israel, fundado por Salah em 1971, foi proibido pelas autoridades israelenses desde 2015. Nos últimos anos, as mesmas autoridades prenderam Salah repetidamente e fecharam dezenas de organizações, incluindo várias instituições de caridade, por causa de suas supostas ligações com seu grupo.

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