Nesta sexta-feira (17), a Autoridade Palestina (AP) pediu à Organização das Nações Unidas (ONU) e aos Estados Unidos que agissem para interromper a violência perpetrada por colonos israelenses na Cisjordânia ocupada, ao efetivar a proteção internacional para os palestinos.
Em nota, o Ministério de Relações Exteriores e Expatriados instou a administração dos Estados Unidos a pressionar Israel como uma potência ocupante “para frear o terrorismo dos colonos, os ataques e os crimes cometidos contra palestinos indefesos, suas cidades e aldeias”.
O ministério pediu ao secretário-geral da ONU que ative imediatamente o sistema de proteção internacional para civis palestinos sob ocupação israelense.
No comunicado, a chancelaria palestina condenou “a escalada dos ataques sistemáticos de colonos que ocorreram hoje contra cidades e vilas palestinas, especialmente nas vilas de Qaryut e Burqa, em Nablus”.
De acordo com o comunicado, o ministério da AP também condenou os ataques de colonos israelenses ao bairro Sheikh Jarrah e outros lugares, que deixaram dezenas de feridos.
Acrescentou a nota: “Grupos de terroristas judeus armados, protegidos pelas forças de ocupação israelenses, abriram fogo com a intenção de matar cidadãos palestinos desarmados. Eles invadiram casas, as inspecionaram e tentaram sequestrar palestinos”.
O ministério atribuiu ao Primeiro-Ministro de Israel Naftali Bennett “total e direta responsabilidade pela violência e terror dos colonos, bem como pelas perigosas consequências e repercussões na situação na região”.
Concluindo sua declaração, o ministério da AP disse que tem sido cauteloso sobre o aumento da violência dos colonos israelenses e debate a questão com diversas partes relevantes — “entretanto, nenhuma dissuasão foi implementada”.