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Quatorze soldados sudaneses são mortos em ataque houthi no Iêmen

Soldados do exército sudanês no Sudão, em 31 de agosto de 2019 [Ebrahim Hamid/AFP/Getty Images]
Soldados do exército sudanês no Sudão, em 31 de agosto de 2019 [Ebrahim Hamid/AFP/Getty Images]

Fontes militares iemenitas anunciaram a morte de quatorze soldados sudaneses após um ataque lançado na quinta-feira (16) por houthis contra locais relacionados à Coalizão Árabe.

O ataque ocorreu no distrito de Harad, na província de Hajjah, perto da fronteira com a Arábia Saudita.

O Sudão é membro da Coalizão Árabe liderada pela Arábia Saudita no Iêmen desde 2015 para apoiar o governo que enfrenta rebeldes perto do Irã. As duas partes estão envolvidas em uma guerra sangrenta que mergulhou o país em uma das piores crises humanitárias do mundo.

Desde a tomada de Sana’a em 2014, os rebeldes controlam a maior parte do norte do Iêmen, apesar do apoio da coalizão às forças do governo iemenita.

O Sudão, um dos países mais pobres do mundo, enviou dezenas de milhares de soldados, sobretudo aqueles de origem Janjaweed — as ex-milícias acusadas de atrocidades na região de Darfur.

No final de 2019, o Governo de Transição do Sudão, proveniente da Revolução Sudanesa, anunciou que o número de soldados que operavam no Iêmen havia sido reduzido de quinze mil no início do conflito para cinco mil.

Em janeiro de 2020, dezenas de sudaneses manifestaram-se em Cartum para exigir o retorno de seus parentes, que, segundo eles, foram recrutados por uma empresa dos Emirados Árabes Unidos para combaterem na Líbia e no Iêmen.

A Organização das Nações Unidas estimou que, até o final deste ano, a guerra no Iêmen teria matado 377 mil pessoas após sete anos, incluindo 227 mil devido a causas indiretas de conflito, como falta de água potável, fome e doenças.

A guerra também causou o deslocamento de milhões de pessoas. Mais de 80% da população — de um total de 30 milhões de pessoas — depende da assistência internacional.

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