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Coalizão anti-Houthi intercepta dois drones que visavam aeroporto saudita

Os viajantes se reúnem em frente ao saguão de desembarque do aeroporto de Abha, no popular resort de montanha de mesmo nome no sul da Arábia Saudita, em 2 de julho de 2019 [AFP via Getty Images]
Os viajantes se reúnem em frente ao saguão de desembarque do aeroporto de Abha, no popular resort de montanha de mesmo nome no sul da Arábia Saudita, em 2 de julho de 2019 [AFP via Getty Images]

A coalizão liderada pelos sauditas no Iêmen disse, no domingo, que destruiu dois aviões não tripulados disparados por rebeldes houthis contra territórios sauditas, relatou a Agência Anadolu.

Um comunicado da coalizão citado pela agência de notícias estatal saudita SPA informou que as defesas aéreas sauditas interceptaram dois drones explosivos que visavam o Aeroporto Internacional de Abha, no sudoeste da Arábia Saudita.

Nenhum dano ou ferimento foi relatado.

A coalizão liderada pela Arábia Saudita disse que os drones foram disparados do Aeroporto de Sanaa, “que se tornou uma plataforma de lançamento para ataques transfronteiriços”, sem dar mais detalhes.

A interceptação ocorreu logo depois que a coalizão disse que havia destruído um drone rebelde disparado contra a cidade de Khamis Mushait, no sul da Arábia Saudita.

Não houve comentários do grupo Houthi sobre a declaração da coalizão.

O grupo Houthi, apoiado pelo Irã, anuncia regularmente ataques com foguetes e drones em territórios sauditas, dizendo que eles são uma reação ao ataque da coalizão saudita ao Iêmen.

O Iêmen foi engolfado pela violência e instabilidade desde 2014, quando rebeldes houthis alinhados com o Irã capturaram grande parte do país, incluindo Sanaa.

Uma coalizão liderada pela Arábia Saudita com o objetivo de restabelecer o governo do Iêmen piorou a situação, causando uma das piores crises humanitárias do mundo, com quase 80 por cento, ou cerca de 30 milhões, precisando de ajuda e proteção humanitária, e mais de 13 milhões em perigo de fome, de acordo com estimativas da ONU.

Um relatório recente das Nações Unidas projetou que, até o final do ano, o número de mortos no conflito iemenita de sete anos chegará a 377.000.

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