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Telefone de ativista indiano preso foi hackeado por spyware israelense

Uma mulher verifica o site do spyware Pegasus de fabricação israelense em um escritório na capital cipriota, Nicósia, em 21 de julho de 2021 [Mario Goldman/AFP via Getty Images]

O governo indiano usou o software Pegasus de fabricação israelense para espionar o ativista indígena pelos direitos dos povos nativos Rona Wilson, que atualmente está na prisão, informou o The Guardian no final da semana passada.

O spyware do Pegasus foi encontrado no telefone de Wilson, um crítico do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi. De acordo com o The Guardian, “Wilson faz parte de uma rede de mais de uma dezena de escritores, advogados e artistas que defendem os direitos das comunidades indígenas e dos nativos de casta inferior e que estão detidos desde 2018”.

“Uma análise forense do telefone de Wilson pela Anistia Internacional encontrou evidências de que ele estava infectado com o spyware do NSO Group, chamado Pegasus, entre julho de 2017 e março de 2018, três meses antes de sua prisão por acusações relacionadas a terrorismo”, acrescentou o The Guardian.

Wilson nega qualquer envolvimento em um complô para derrubar Modi, com o The Guardian relatando que a pesquisa da empresa de ciência forense digital dos EUA Arsenal Consulting apontou que as evidências citadas contra eles foram plantadas em laptops usados ​​pelos ativistas.

LEIA: Pegasus e a ciber espionagem israelense no México

O número do celular de Wilson foi incluído em um banco de dados que vazou do centro do Projeto Pegasus, uma investigação sobre sua empresa-mãe, o Grupo NSO.

No mês passado, o México deteve um homem sob acusações de espionagem cibernética usando Pegasus de um jornalista, informou o Jerusalem Post.

Ele também disse que outro relatório na mesma época afirmava que os telefones de seis ativistas dos direitos palestinos, que estavam conectados a seis ONGs palestinas descritas por Israel como grupos terroristas, foram hackeados pelo spyware Pegasus do Grupo NSO.

A empresa está sob sanções dos EUA como resultado de seu uso contra líderes mundiais e grupos de direitos humanos, além temores de que seu uso tenha levado ao assassinato de ativistas.

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