“Um trator do exército israelense, sob a proteção de soldados, invadiu uma fazenda próxima do assentamento de Halamesh”, confirmou Monjed al-Tamimi, membro da municipalidade de Deir Nizam, no distrito de Ramallah.
Al-Tamimi acredita que as autoridades da ocupação planejam expropriar as terras, após instalarem cercas no perímetro de um acre, sob pretexto de segurança.
As terras palestinas são utilizadas para cultivar oliveiras.
Forças da ocupação também emitiram uma ordem militar para confiscar um lote de terra na aldeia de al-Khader, ao sul de Belém, confirmou Hassan Brijiyeh, chefe da Comissão Contra o Muro do Apartheid e os Assentamentos.
LEIA: Enviado da ONU está “profundamente preocupado” com a expansão dos assentamentos em Israel
A propriedade em questão será utilizada para construir portões de entrada e saída ao posto colonial de Sidi Boaz, também instalado em terras palestinas.
Brijiyeh advertiu que a decisão restringirá o acesso dos fazendeiros palestinos às suas próprias terras, ao forçá-los a obter “autorização especial” para adentrar no perímetro.
Além disso, colonos israelenses sob escolta de tropas de segurança atacaram terras palestinas e arrancaram dezenas de oliveiras em Tarqomiya, na região de Hebron (Al-Khalil).
Segundo o ativista Mohammed Abu Dabbous, residentes do assentamento ilegal de Tellem aplainaram as terras de Khilat Salameh, pertencentes à família Ghareeb, e destruíram cerca de 50 árvores. Uma estrada exclusiva a colonos judeus será construída no local.
A ong israelense B’Tselem corrobora a tese de que a construção de assentamentos na Cisjordânia ocupada viola flagrantemente a lei internacional.