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Iraque paga a última parcela de US$ 52 bilhões em indenizações de guerra ao Kuwait

As autoridades do Estado do Golfo dizem que Bagdá enviou US$ 44 milhões à ONU para completar a taxa de compensação de US$ 629 milhões pendente. O Kuwait espera receber o pagamento em 2022

O Iraque pagou a última parcela das indenizações de guerra ao Kuwait no total de US$ 52,4 bilhões. O Banco Central do país anunciou, na terça-feira, que os US$ 44 milhões restantes foram pagos em compensação ao Kuwait, de acordo com a Resolução 687 do Conselho de Segurança da ONU em 1991, após o fim da Guerra do Golfo depois da invasão ao Kuwait.

“Espera-se que o fim do pagamento da indenização contribua para retirar o Iraque do Capítulo VII, bem como seu impacto na reintegração do sistema bancário iraquiano ao sistema bancário global e se beneficiar da abundância financeira que será alcançada”, o banco afirmou em referência às sanções que foram impostas ao Iraque.

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O assessor do primeiro-ministro para Assuntos Econômicos, Mudher Muhammad Salih, disse hoje à Agência de Notícias do Iraque (INA) que “o Iraque encerrou o processo de compensação da guerra do Kuwait, pois pagou a última parte de dívidas, cerca de menos de US$ 45 milhões”.

“Com isso, o Iraque pagou todas as obrigações impostas pelo Capítulo VII da Carta das Nações Unidas e as resoluções relevantes do Conselho de Segurança em 1991”, acrescentou Salih.

“Essa guerra sem sentido é suportada pelo povo do Iraque”, observando que “o fechamento do arquivo de compensação do Kuwait é uma nova página na história econômica do Iraque”. De acordo com o assessor, as reparações custam ao cidadão iraquiano médio entre US$ 6 a 7 milhões por dia.

No mês passado, Bagdá disse que pagou ao Kuwait US$ 490 milhões e que trabalharia para pagar o valor restante no início de 2022.

Em 2014, o Iraque parou de pagar indenizações devido à guerra contra o Daesh, que controlava um terço do país, mas retomou os pagamentos em 2018. No entanto, pediu uma prorrogação dos US$ 3,8 bilhões finais devido ao agravamento da crise econômica em meio à pandemia do coronavírus, que impactou negativamente os preços do petróleo.

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