Israel encomendou 100.000 unidades do antiviral de covid-19 da Pfizer, o comprimido Paxlovid, para pessoas com 12 anos ou mais em risco de doença grave, disse uma autoridade israelense no sábado, segundo a mídia israelense e a Reuters.
O Canal 12 disse que o primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, concordou com o acordo em uma conversa por telefone com o CEO da Pfizer, Albert Bourla. Não houve confirmação imediata da empresa.
O primeiro tratamento oral e em casa para a covid-19 – Paxlovid – foi quase 90% eficaz na prevenção de hospitalizações e mortes em pacientes com alto risco de doença grave, de acordo com dados do ensaio clínico da Pfizer. Dados laboratoriais recentes sugerem que a droga mantém eficácia contra a variante Omicron, disse.
A Pfizer e a parceira BioNTech são as principais fornecedoras na rápida implementação da vacinação israelense que começou em dezembro de 2020.
Na semana passada, Israel começou a proibir seus cidadãos de viajar para a Grã-Bretanha e a Dinamarca devido a preocupações com a disseminação da variante do coronavírus Omicron. Israel já proibiu a entrada de estrangeiros para tentar conter as taxas de infecção de covid-19 e impôs ordens de autoisolamento de três a sete dias para israelenses que retornassem do exterior.
Quase 50 países, principalmente na África, foram declarados “vermelhos” por Israel desde a descoberta da variante altamente contagiosa.
De acordo com a Alroy-Preis, a Omicron é mais contagiosa do que as variantes anteriores e é mais capaz de escapar das vacinas. No entanto, ela também observou que causou menos fatalidades e morbidade grave do que os surtos anteriores de covid-19.
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