Movimento de Israel pede que o primeiro-ministro interrompa as reuniões com o presidente da AP

Um movimento de segurança israelense, que inclui ex-funcionários de segurança aposentados, pediu ao primeiro-ministro, Naftali Bennett, para interromper as reuniões com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, informou o Canal 7.

O movimento disse em um comunicado ontem que Abbas é um “apoiador do terrorismo, um negador do Holocausto e um ditador corrupto que odeia seu próprio povo”, acrescentando que crimes horríveis contra os direitos humanos estão sendo cometidos nos porões de suas agências de segurança.

O diretor-geral do movimento, brigadeiro-geral Amir Efifi, disse: “Abu Mazen [Abbas] nega a ocorrência do Holocausto e financia a educação com base no ódio aos judeus e que Israel não é legítimo. Não devemos misturar as coisas, já que Abu Mazen é um inimigo”.

“Abu Mazen é um líder corrupto que carece de legitimidade, financia o terrorismo no valor de US$ 0,39 bilhão anualmente, lidera a campanha global para deslegitimar Israel e promove incitação brutal e antissemita na educação palestina”, disse ele, acrescentando que a possibilidade de continuação da Autoridade Palestina após Abbas não é grande.

Na semana passada, o ministro da Defesa israelense, Benny Gantz, recebeu Abbas em sua casa para uma reunião na qual discutiram a importância de “aprofundar a coordenação de segurança” e combater o terrorismo.

A reunião foi criticada por palestinos e israelenses de direita.

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