A organização Friends of Al-Aqsa (FOA) lançou uma nova campanha em Londres, através da hashtag #StopAdministrativeDetention, para reivindicar o fim do mecanismo de ‘detenção administrativa’, sob o qual palestinos são aprisionados por Israel sem julgamento ou acusação.
A campanha pede a soltura de cerca de 500 palestinos mantidos atualmente nas cadeias de Israel sem sequer conhecimento da razão por trás de sua prisão.
Nesta quinta-feira (6), apoiadores da FOA reuniram-se em frente à embaixada israelense de Londres para exigir que Tel Aviv respeite a lei internacional e extingue o mecanismo injusto.
A “detenção administrativa” é utilizada para prender palestinos sem acusação ou julgamento por um período indeterminado, com base na possibilidade de cometerem delitos futuros.
Israel tem um longo histórico de adoção da detenção administrativa como forma de oprimir os palestinos sob colonização e ocupação. Desde março de 2002, o número de nativos sob detenção administrativa jamais caiu abaixo de cem detentos.
Como todos os outros prisioneiros palestinos, aqueles sob detenção administrativa enfrentam condições aterradoras atrás das grades: são regularmente submetidos a espancamentos arbitrários, confinamento solitário, visitas familiares restritas e negligência médica.
Nesta semana, Hisham Abu Hawash encerrou seus 141 dias de greve de fome, em protesto contra sua detenção administrativa. Hisham permanece preso ilegalmente por Israel desde outubro de 2020, mas deve ser libertado em fevereiro próximo.
A campanha da FOA, pede a libertação imediata de Hisham e liberdade para os outros 500 detidos administrativos que sofrem tratamento injusto e condições terríveis nas prisões israelenses.
Exorta as pessoas a escreverem ao seu deputado para condenar esta opressão aos palestinos.