O Presidente da Síria Bashar al-Assad sugeriu nesta quinta-feira (6) que o chamado “eixo de resistência” seja ampliado no Oriente Médio e além, a fim de consolidar sua influência regional.
Segundo a agência estatal SANA, a assessora especial Buthaina Shaaban expressou as intenções do presidente durante um evento para marcar o segundo aniversário da morte de Qasem Soleimani, general iraniano assassinado em Bagdá por um ataque a drone estadunidense.
O “eixo de resistência” é uma aliança de países que proclamam contrapor a hegemonia ocidental e o “imperialismo”.
Seus principais componentes são Irã, Síria e Venezuela, além de grupos paramilitares xiitas ligados à república islâmica, como o Hezbollah no Líbano, as Forças de Mobilização Popular (FMP) no Iraque e o movimento houthi no Iêmen.
Alguns grupos palestinos são supostamente vinculados à coalizão — embora não sejam integralmente parte —, como o Hamas e a Jihad Islâmica.
Segundo Shabaan, Assad reafirmou a necessidade de “trabalhar por maior comunicação, harmonia e integração do eixo”. Para tanto, “redes de energia e transportes entre Irã, Iraque e Síria podem ser um bom começo, para conectar os países na região com boas relações”.
LEIA: Israel ataca porto da Síria pela segunda vez em um mês