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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Silêncio da Liga Árabe sobre cerco israelense a Gaza é ‘injustificado’, afirma Jihad Islâmica

Khaled al-Batsh, líder da Jihad Islâmica, na Cidade de Gaza, 27 de junho de 2006 [MAHMUD HAMS/AFP via Getty Images]

Khaled al-Batsh, líder da Jihad Islâmica, condenou nesta segunda-feira (10) o silêncio da Liga Árabe sobre o cerco militar israelense imposto contra a Faixa de Gaza, ao descrevê-lo como “absolutamente injustificado”.

Durante cerimônia em memória de Abdul Salam Siam, falecido chefe do comitê administrativo do território sitiado, destacou al-Batsh: “Nosso conflito com a ocupação permanece em aberto e jamais será encerrado até reconquistarmos os direitos do povo palestino”.

A ocupação israelense mantém suas violações contra as terras palestinas, em Jerusalém e em todo lugar”, acrescentou. “O silêncio árabe sobre o cerco a Gaza é absolutamente injustificado”.

Al-Batsh reiterou: “O racismo de estado na Palestina ocupada [território de 1948, considerado Israel] aumentou drasticamente e a nobre resistência não pode aceitar conviver com isso, tampouco aceitar as restrições da ocupação”.

O líder da Jihad Islâmica conclamou grupos de direitos humanos a “agir urgentemente para dar fim ao sofrimento dos prisioneiros palestinos, sobretudo aqueles em detenção administrativa”.

Al-Batsh também reivindicou a ativação de comitês populares para proteger os palestinos sob ocupação em Jerusalém e na Cisjordânia e enalteceu os serviços de segurança de Gaza por sua luta contra “colaboradores de Israel”.

LEIA: Abelhas de Gaza são as últimas vítimas dos ataques de Israel

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