Khaled al-Batsh, líder da Jihad Islâmica, condenou nesta segunda-feira (10) o silêncio da Liga Árabe sobre o cerco militar israelense imposto contra a Faixa de Gaza, ao descrevê-lo como “absolutamente injustificado”.
Durante cerimônia em memória de Abdul Salam Siam, falecido chefe do comitê administrativo do território sitiado, destacou al-Batsh: “Nosso conflito com a ocupação permanece em aberto e jamais será encerrado até reconquistarmos os direitos do povo palestino”.
A ocupação israelense mantém suas violações contra as terras palestinas, em Jerusalém e em todo lugar”, acrescentou. “O silêncio árabe sobre o cerco a Gaza é absolutamente injustificado”.
Al-Batsh reiterou: “O racismo de estado na Palestina ocupada [território de 1948, considerado Israel] aumentou drasticamente e a nobre resistência não pode aceitar conviver com isso, tampouco aceitar as restrições da ocupação”.
O líder da Jihad Islâmica conclamou grupos de direitos humanos a “agir urgentemente para dar fim ao sofrimento dos prisioneiros palestinos, sobretudo aqueles em detenção administrativa”.
Al-Batsh também reivindicou a ativação de comitês populares para proteger os palestinos sob ocupação em Jerusalém e na Cisjordânia e enalteceu os serviços de segurança de Gaza por sua luta contra “colaboradores de Israel”.
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