‘China e Conselho de Cooperação do Golfo buscam parceria estratégica’

A China e o Conselho de Cooperação do Golfo (GCC, na sigla em inglês) estão caminhando para estabelecer uma parceria estratégica, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores da China, relatou a Agência Anadolu.

“Ambos os lados concordaram que as condições estão maduras para o estabelecimento da parceria estratégica China-GCC e ambos os lados vão acelerar o processo para levar as relações bilaterais a um novo nível”, disse o Ministério de Comunicado na noite de terça-feira, após o ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, se encontrar com o secretário-geral do GCC, Nayef Falah Mubarak Al-Hajraf, na China.

Al-Hajraf e ministros das Relações Exteriores dos Estados-membros do GCC Arábia Saudita, Kuwait, Omã e Bahrein estão em uma visita de cinco dias à China, até sexta-feira.

O GCC e a China, acrescentou o comunicado, devem “enviar sinais positivos ao mundo exterior e salvaguardar melhor os interesses legítimos de ambos os lados e os interesses comuns dos países regionais”.

Enfatizando a necessidade de “cooperação pragmática e fortalecimento da coordenação multilateral”, o ministério disse que o quarto Diálogo Estratégico China-GCC será realizado em breve em Riad.

Eles aproveitarão a oportunidade para “formular e assinar conjuntamente um plano de ação para o diálogo estratégico nos próximos três anos, de modo a injetar novos conteúdos e ampliar novas áreas de cooperação bilateral”, acrescentou o comunicado.

Os dois lados também concordaram em concluir as negociações sobre um Acordo de Livre Comércio China-GCC para “compartilhar as oportunidades do enorme mercado da China”.

A China, o maior parceiro comercial do GCC, também “ajudará os países do GCC a se tornarem centros de logística e transporte […] e atrairá mais capital e tecnologias estrangeiras para a região do Golfo para acelerar o desenvolvimento diversificado dos países do GCC”.

Os dois lados também discutiram várias questões globais, incluindo o acordo nuclear com o Irã e o conflito no Iêmen, e enfatizaram a importância de defender o sistema internacional “com a ONU em seu núcleo”.

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