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Atenas é abalada com a paralisação de gasoduto pelos EUA

Plataforma do campo de gás natural Leviathan, no Mar Mediterrâneo, cidade costeira de Cesareia, no norte de Israel, em 19 de dezembro de 2019 [Jack Guez/AFP via Getty Images]

A Grécia recebeu uma negativa dos EUA após congelamento das obras de escavação da ExxonMobil, de propriedade dos EUA, e da empresa francesa Total, na ilha de Creta, no Mediterrâneo Oriental, informou a CNN Turk na sexta-feira.

Segundo o TRT, isso ocorreu após o anúncio dos EUA de que havia interrompido seu apoio ao gasoduto do Mediterrâneo Oriental, destinado a fornecer gás de Israel para a Europa.

Segundo a CNN Turk, o gasoduto do Mediterrâneo Oriental teria contornado a Turquia e violado sua plataforma continental.

A ExxonMobil e a Total obtiveram licenças da Grécia em 2019 e anunciaram o congelamento de sua varredura sísmica planejada para ocorrer entre janeiro e fevereiro de 2022.

A Embaixada dos EUA em Atenas anunciou em um comunicado: “Estamos mudando nosso foco para interconectores de eletricidade que podem suportar tanto gás quanto fontes de energia renovável”.

Enquanto isso, um relatório do TRT apontou que os EUA viram o projeto como uma “fonte primária de tensão”, afirmando que está “desestabilizando” a região, colocando a Turquia e os países regionais em desacordo.

Ao mesmo tempo, o Arabi21 noticiou o jornal grego Kathimerini dizendo que a Grécia vê a recepção turca do congelamento como um reconhecimento não oficial das políticas anteriores, que vigoraram durante os últimos 4 anos no Mediterrâneo Oriental.

Os últimos desenvolvimentos no campo da energia no Mediterrâneo Oriental podem afetar o futuro da aliança entre a Grécia e o Chipre grego.

LEIA: Grécia busca “diálogo construtivo” com a Turquia, diz ministro

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