Cercados de botijões de gás, integrantes da família Salhia ameaçaram atear fogo em si e em tudo caso a polícia israelense insistissem em expulsá-los à força.
Israel avança na destruição do bairro palestino. Na segunda-feira, a creche que a família Salhia administrava foi demolida.
“Vou queimar a casa e tudo o que há nela, não vou sair daqui, daqui até o túmulo, porque não há vida, nem dignidade”, gritou Mahmoud Salhia pela manhã, a postos, de pé no telhado da casa;
O fato provocou reações internacionais reconhecendo a ilegalidade dos despejos e demolições.O escritório representante da União Europeia postou no Twitter a declaração de que essas práticas são “ilegais sob a lei internacional e prejudicam significativamente as perspectivas de paz, bem como alimentam as tensões locais”. Foi seguido pelo embaixador holandês em Israel, Hans Docter, que twittou: “A tentativa contínua de despejar uma família palestina de sua casa em Jerusalém Oriental é contrária à lei internacional e corre o risco de uma maior escalada”.
A Autoridade Palestina considerou que o caso “se enquadra no quadro de deslocamento forçado que viola o direito internacional e humanitário e pediu à administração Biden que intervenha.
Em meio às tensões e à visibilidade da situação, a polícia se retirou sem conseguir demolir o imóvel, mas a ordem não foi suspensa.
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