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Facções palestinas condenam nova agressão israelense à Mesquita de Al-Aqsa

Forças israelenses vistas em frente ao Domo da Rocha, dentro do Complexo da Mesquita Al Aqsa, em Jerusalém, em 10 de setembro de 2021 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

O Movimento de Resistência Islâmica Palestina condenou, na segunda-feira, a mais recente agressão israelense contra a santidade da Mesquita Al Aqsa na Jerusalém ocupada. O Hamas fez seu comentário em resposta à aprovação do gabinete israelense de um plano de US$ 35,4 milhões para atualizar a infraestrutura do Muro das Lamentações na Cidade Velha ocupada.

De acordo com o Times of Israel, o plano visa incentivar mais visitas ao local, melhorando a acessibilidade do transporte público, desenvolvendo novos programas educacionais e dando continuidade aos projetos de desenvolvimento existentes.

“O Muro das Lamentações é um dos locais mais sagrados e importantes para o povo judeu, e milhões de pessoas de todo o mundo o visitam regularmente”, disse o primeiro-ministro, Naftali Bennett. “O plano de cinco anos que acabamos de aprovar no gabinete continuará a melhorar a infraestrutura necessária para o local e ajudará a incentivar a chegada de muitos mais visitantes.”

O Muro das Lamentações faz parte do Nobre Santuário de Al Aqsa, que é o terceiro local mais sagrado do Islã, não apenas para os muçulmanos palestinos, que o chamam de Muro de Al-Buraq. “Esse plano é uma violação flagrante contra um dos lugares mais sagrados para muçulmanos e palestinos”, destacou o Hamas.

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As outras facções palestinas, incluindo a Jihad Islâmica e a Frente Popular para a Libertação da Palestina (DFLP e FPLP, respectivamente), emitiram condenações semelhantes à ação israelense. Essa contínua agressão israelense aos locais sagrados palestinos provoca os palestinos e “pode desencadear uma nova intifada”, disse a FPLP.

“A questão da Mesquita de Al-Aqsa é sensível aos palestinos”, explicou o grupo. Ele lembrou as autoridades de ocupação israelenses sobre a Revolta de Al-Buraq em 1929, quando imigrantes judeus realizaram a primeira oração pública no local nos tempos modernos.

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