A cooperação em segurança e inteligência entre a Autoridade Palestina (AP) e a ocupação israelense atingiu “níveis perigosos e sem precedentes”, anunciou na sexta-feira o Movimento da Jihad Islâmica na Palestina (PIJ, na sigla em inglês).
Em um comunicado divulgado pela Quds Press, o PIJ afirmou: “A contínua repressão, perseguição e detenção política de líderes e ativistas pela AP é uma forma de apoio às tentativas da ocupação israelense de extinguir a revolução em andamento na Cisjordânia ocupada”.
O PIJ condenou a detenção do sheikh Abdul Ra’ouf Al-Jaghoub pelas agências de segurança da AP, além da detenção de outros dois ativistas: Motasem Dweekat e Bilal Hamayel.
Ao mesmo tempo, o PIJ pediu que a AP liberte imediatamente detidos políticos e ativistas e pare de convocar ex-prisioneiros libertados das prisões israelenses.
Além disso, o Movimento instou as figuras nacionais a levantarem suas vozes contra a AP e a pressionarem para interromper suas campanhas.
Concluindo a sua declaração, o PIJ sublinhou: “Todas as tentativas destinadas a travar a Intifada em curso e o estado de envolvimento com a ocupação falharão”.
O Comitê de Famílias de Detentos Políticos relatou 2.578 violações de direitos cometidas pela Autoridade Palestina contra palestinos em 2021.
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