Gadi Eisenkot, ex-chefe do Estado-Maior do Exército de Israel, afirmou que as divisões internas em seu país representam uma ameaça maior que seus inimigos estrangeiros, segundo informações da agência de notícias Walla. Eisenkot emitiu alertas semelhantes um ano atrás.
“Penso que as fissuras na sociedade israelense, os ataques de ambos os lados, a queda na governança, a falta de fé nas instituições e nos tribunais, a criminalidade etc; tudo isso representa uma das maiores ameaças ao futuro do país”, declarou o general reformado.
“As pessoas estão apreensivas, não por causa da ameaça iraniana, mas sim devido a nossas fraquezas internas, falta de coesão, desigualdade e atrito entre as comunidades. Diferentes partes do público não estão integradas à sociedade”, acrescentou.
Eisenkot insistiu que os cidadãos israelenses precisam compreender que não há segurança nacional sem aquilo que descreveu como “solidariedade comunitária” — “e não há solidariedade comunitária sem segurança nacional”.
Eisenkot também destacou a queda no envolvimento do exército nos assuntos da população, nas últimas décadas, como indicador de sua suposta decadência.
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