As autoridades de ocupação israelenses impediram que equipamentos médicos e peças sobressalentes entrassem na Faixa de Gaza sitiada, disse ontem o Ministério da Saúde palestino em Gaza.
Falando em uma entrevista coletiva realizada perto da passagem de Erez, ao norte de Gaza, o diretor da Unidade Médica do Ministério da Saúde, Ibrahim Abbas, disse: “A ocupação israelense impede que os palestinos tenham acesso a tratamento adequado dentro e fora de Gaza”.
A travessia de Erez é a principal passagem entre o enclave sitiado, Israel e a Cisjordânia ocupada. É controlado por Israel, que vem impondo um cerco estrito a Gaza desde meados de 2007.
Abbas disse que as autoridades de ocupação israelenses têm impedido a entrada de importantes equipamentos de diagnóstico e componentes da usina de geração de oxigênio, que é urgentemente necessário para a maioria dos centros médicos em todo o enclave sitiado.
Ele ressaltou que as autoridades de ocupação israelenses vêm adotando a política de “morte lenta” contra os pacientes na Faixa de Gaza.
Abbas destacou que a ocupação israelense está realizando tais violações contra o setor de saúde em Gaza enquanto o mundo luta contra a propagação do coronavírus. Adicionou que 70% dos pacientes com covid-19 em Gaza estão infectados com a variante omicron.
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