O governo de Joe Biden em Washington propôs ao Presidente da Autoridade Palestina (AP) Mahmoud Abbas que deixe de efetuar pagamentos a prisioneiros palestinos nas cadeias de Israel, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira (26) pela rede Arab48.
O presidente Biden sugeriu então que os recursos poupados sejam encaminhados a programas de bem-estar social.
Segundo a televisão israelense, uma fonte de alto escalão de Ramallah observou que Abbas reconheceu que é preciso deixar de realizar pagamentos às famílias dos prisioneiros.
“Abbas, no entanto, procura um mecanismo para manter as pensões sem atrair críticas de Israel ou do Ocidente”, acrescentou a fonte.
O noticiário do Channel 12 destacou, porém, que a proposta não foi confirmada por Ramallah.
Fontes anônimas indicaram que a Autoridade Palestina pode classificar prisioneiros abaixo de 60 anos como “funcionários públicos” e abaixo de 60 anos como “aposentados”.
O governo Biden, segundo rumores, também prometeu aceitar a nomeação de um conselheiro legal da AP para representar a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) em Washington, ao invés de reabrir o escritório da entidade fechado por seu antecessor, Donald Trump.