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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Hamas diz que não há progresso na troca de prisioneiros com ocupação israelense

Vista da exposição realizada pelo Hamas para chamar a atenção para situações de detentos em prisões israelenses no 10º aniversário da troca de prisioneiros em 2011, no Monumento ao Soldado Desconhecido na Cidade de Gaza, Gaza, em 13 de outubro de 2021 [Ali Jadallah/Agência Anadolu]

O Movimento de Resistência Islâmica Palestina – Hamas – negou que tenha havido progresso em uma potencial troca de prisioneiros com as autoridades de ocupação israelenses, informou a Quds Press na quarta-feira.

Uma fonte do Hamas disse à Quds Press que as autoridades israelenses continuam pedindo a diferentes países que visitam para mediar um acordo de troca. O presidente do Knesset (parlamento de Israel), Miki Levy, por exemplo, pediu a ajuda da Alemanha para mediar com o Hamas. Levy aparentemente pediu ajuda ao chanceler alemão Olaf Scholz para chegar a um acordo para a libertação de israelenses capturados pela resistência palestina em Gaza.

De acordo com o funcionário do Hamas que lidera o arquivo da troca, vários mediadores em potencial, incluindo a Suíça, Catar, Turquia, Egito e Noruega, além da Alemanha, discutiram o assunto com o movimento. “Todos os mediadores chegaram a um ponto em que tinham certeza de que Israel não leva a sério a troca de prisioneiros nessa fase”, disse Zaher Jabareen.

Israel acredita que os corpos de dois de seus soldados, o tenente Hadar Goldin e o sargento Oron Shaul, estão detidos em Gaza depois de terem sido mortos em batalha durante o ataque ao enclave em 2014. Além de dois supostos civis, Avera Mengistu e Hisham Al-Sayed, que o Hamas diz que também são soldados e estão sendo mantidos como prisioneiros de guerra.

O movimento de resistência quer que Israel liberte o maior número possível entre os 4.650 prisioneiros palestinos que mantém em troca dos quatro israelenses.

LEIA: Hamas tem até 80% de apoio na Cisjordânia ocupada, alerta ex-comandante israelense

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