As Forças Democráticas da Síria (FDS) não recapturaram, até então, a penitenciária de al-Sina’a, na província de Hasakah, nordeste do país, uma semana após combatentes do grupo terrorista Estado Islâmico (Daesh) invadirem a área para libertar correligionários, conforme fontes locais.
Na quarta-feira (26), tropas da oposição síria anunciaram ter retomado o controle do centro prisional, que abriga cerca de quatro mil militantes do Daesh, além de 700 a 850 meninos e adolescentes nascidos de famílias filiadas à organização terrorista.
“A Operação Martelo do Povo culminou em nosso controle absoluto da cadeia de al-Sina’a, em Hasakah, e na rendição de todos os terroristas do Daesh”, declarou Farhad Shami, porta-voz da FDS, em sua página do Twitter.
Contudo, fontes locais apontam agora que mais de cem combatentes do Daesh permanecem dentro das instalações e ainda não entregaram suas armas. Segundo os relatos, tropas sírias e estadunidenses esperam que os militantes fiquem sem munição, comida e água.
Além disso, de acordo com as informações, três combatentes do Daesh atacaram ontem (27) soldados da FDS e dos Estados Unidos que cercam a prisão, enquanto escoltavam jornalistas que cobrem o episódio. Um soldado sírio foi morto e outros dois ficaram feridos.
As Forças Democráticas da Síria mataram dois agressores e capturaram um terceiro.
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