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Agência da ONU confirma que gás cloro foi utilizado por Assad, em 2016

Cidadãos sírios recebem tratamento médico após ataque com armas químicas nos subúrbios de Damasco, em 25 de fevereiro de 2018 [HAMZA AL-AJWEH/AFP via Getty Images]

A Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) confirmou que gás cloro foi utilizado pelo regime de Bashar al-Assad para atacar a aldeia de Kafr Zeita, no norte da Síria, mantida por forças da oposição, em 1° de outubro de 2016.

Segundo a agência da ONU, a investigação incluiu depoimentos de testemunhas e evidências compiladas digitalmente, que demonstraram que dois cilindros de gás cloro foram disparados “perto de um hospital de campo”, provavelmente utilizados como armas.

Conforme relatos, um helicóptero decolou do aeroporto de Hama, administrado por Damasco, antes do atentado contra uma área agrícola, onde grupos rebeldes escondiam-se em cavernas.

“Pouco depois [de decolar], o helicóptero lançou dois cilindros, segundo diversas testemunhas; outros relatos indicam conhecimento de um único cilindro”, reiterou o relatório. “Vinte pessoas sofreram asfixia e dificuldades para respirar”.

A organização destacou ter obtido um dos cilindros utilizados no ataque. “O aparato industrial foi cravado com a fórmula Cl2, que refere-se à molécula de gás cloro”, acrescentou.

O documento da OPAQ será agora submetido ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.

LEIA: A Síria definitivamente cometeu ataques com armas químicas, disse a ONU

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