Aos oito anos de idade, a casa de Nadia Gulam foi atingida e totalmente destruída por uma bomba, que também desfigurou o seu rosto. Após perder o irmão e ver o agravamento do quadro de saúde mental de seu pai, a menina decidiu burlar as leis do Talibã para poder sustentar a família.
A guerra civil do Afeganistão, oficializada com a renúncia do presidente Mohammad Najibullah (1992), permitiu aos mujahidins tomarem Cabul, enquanto outros grupos lutavam para controlar partes do país fragmentado e tomar o controle da capital. Foi nesse contexto, em 1993, que aquela bomba mudaria o curso de vida de Nadia Ghulam.
Sua história de luta e superação até tornar-se uma premiada promotora de ajuda humanitária para as crianças no Afeganistão será contada por ela própria nesta sexta-feira, às 16 horas, em MEMO conversa.
A entrevista a ser conduzida pelo jornalista Lucas Siqueira terá o tema “Pontes para a Paz”, nome da organização fundada por Nadia após os anos de adolescência em que precisou adotar o nome do irmão, a mudança para a Espanha, o tratamento cirúrgico e o início do ativismo humanitário.
A live será transmitida pelos canais do Monitor do Oriente Médio.
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