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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Kuwait proíbe exibição de Morte no Nilo, estrelando a atriz israelense Gal Gadot

Atriz israelense Gal Gadot durante estreia mundial do filme “Mulher Maravilha”, em Hollywood, Califórnia, 25 de maio de 2017 [CHRIS DELMAS/AFP via Getty Images]

O Kuwait proibiu a exibição do filme “Morte no Nilo”, nova adaptação do romance de Agatha Christie, estrelando a atriz israelense Gal Gadot, conhecida por seu apoio público à guerra da ocupação contra a Faixa de Gaza sitiada.

Anouar Murad, porta-voz do Ministério da Informação, confirmou neste domingo à rede AFP que o filme será banido das salas de cinema do país. O jornal kuwaitiano Al-Qabas observou que a decisão decorre de campanhas nas redes sociais.

Ativistas apontaram elogios de Gadot ao exército israelense e opiniões pejorativas sobre a resistência palestina, em particular, durante a guerra de 2014 contra Gaza, que resultou na morte de 2.251 civis palestinos, incluindo 551 crianças.

O Kuwait havia proibido previamente o filme de super-herói “Mulher Maravilha”, que levou Gadot ao estrelato em Hollywood.

O estado do Golfo recusou-se a normalizar laços com Israel e seus oficiais costumam criticar publicamente as violações do estado sionista perpetradas contra o povo palestino.

Em janeiro, o Kuwait celebrou Muhammad al-Awadi, jogador de tênis de 14 anos que retirou-se do torneio de Dubai para não enfrentar um adversário israelense. Fotografias de al-Awadi foram expostas nas ruas, com os dizeres “Obrigado, herói”.

LEIA: Kuwait e Arábia Saudita exortam ONU a responsabilizar Israel por violações na Palestina

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