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‘Não há caminho de volta’, afirma oficial emiradense ao Knesset sobre Acordos de Abraão

Primeiro voo comercial entre Tel Aviv e Abu Dhabi exibe bandeiras de Israel, Emirados Árabes Unidos (EAU) e Estados Unidos, após pousar no aeroporto da capital emiradense, em 31 de agosto de 2020 [KARIM SAHIB/AFP via Getty Images]

Membros do Conselho Nacional dos Emirados Árabes Unidos visitaram ontem (7) o parlamento israelense. Durante a sessão, Ali al-Nuaimi, presidente do Comitê de Defesa, Interior e Assuntos Externos, reiterou ao Knesset que “não há caminho de volta dos Acordos de Abraão”.

As informações foram divulgadas pelo jornal Israel Hayom.

Mickey Levy, presidente do Knesset, afirmou que a troca de conhecimento decorrente da visita “contribui à compreensão das partes sobre os desafios regionais, como a corrida armamentista iraniana, atividades terroristas e muito mais”.

Segundo o website israelense i24 News, destacou al-Nuaimi: “É muito importante olhar para o relacionamento como parte de prospectos maiores, não apenas segurança. Desejamos ser um agente de mudança para toda a região”.

“Queremos absoluto engajamento em todos os setores [com Israel]”, acrescentou. “Desejamos promover paz, segurança e estabilidade. Não há caminho de volta dos Acordos de Abraão. Não há como repetir a história; vamos criar uma nova história”.

Em setembro de 2020, Emirados e Israel firmaram um acordo promovido pelo então presidente estadunidense Donald Trump para normalizar relações. Desde então, dezenas de acordos foram assinados em diversos setores, incluindo investimentos, bancos e turismo.

Três outros estados árabes — Bahrein, Marrocos e Sudão — juntaram-se aos Emirados na controversa medida, conhecida como Acordos de Abraão.

Os palestinos, no entanto, condenam os esforços de normalização, ao reafirmar que ignoram seus direitos legítimos e prejudicam sua luta por um estado próprio e independente.

ASSISTA: Exercício marítimo liderado pelos EUA é lançado no Bahrein

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