Lojas e negócios na cidade de Nablus, no norte da Cisjordânia, foram fechados hoje como parte de uma greve geral em protesto contra o assassinato militar israelense de três palestinos na tarde de ontem, informou a agência de notícias Wafa.
O Ministério da Saúde palestino disse que as três pessoas foram mortas ao serem baleadas por tropas israelenses. Ele identificou as vítimas como membros da ala militar do Fatah, Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa. Eles foram nomeados como Adham Mabrouk, Muhammad Al-Dakhil e Ashraf Mabslat.
Testemunhas oculares disseram à Agência Anadolu que as Forças Especiais israelenses em um veículo civil invadiram o bairro de Al-Makhfieh em Nablus e abriram fogo contra um carro dirigido por um palestino.
Os assassinatos provocaram uma condenação generalizada. O Ministério das Relações Exteriores pediu uma investigação internacional sobre os assassinatos, enquanto o gabinete da Autoridade Palestina descreveu o tiroteio como um “crime hediondo”.
Internacionalmente, a Organização de Cooperação Islâmica (OCI) disse que “os assassinatos estão dentro do contexto da política de execuções em campo e assassinatos premeditados perpetrados contra o povo palestino, em flagrante violação do direito internacional e da Quarta Convenção de Genebra”.
A OCI convocou a comunidade internacional, em especial o Conselho de Segurança da ONU, a assumir suas responsabilidades legais e políticas. “As potências internacionais devem pressionar as forças de ocupação israelenses para interromper esses atos criminosos, responsabilizar Israel por todas as suas violações e políticas racistas e fornecer proteção internacional ao povo palestino.”
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